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Covid-19: África do Sul regista nove mortos e mais de 1.500 casos positivos

LUSA
03-04-2020 20:48h

A doença covid-19 causou hoje quatro mortos na África do Sul, aumentando para nove o número total de vítimas no país, anunciaram as autoridades da Saúde.

"Existem 1.505 casos confirmados de covid-19, um aumento de 43 novos casos [desde quinta-feira] e estamos profundamente tristes por mais duas mortes que acabam de ser verificadas, elevando o total para nove", anunciou, no final do dia de hoje, o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD, na sigla em inglês) na rede social Twitter.

Anteriormente, o ministro da Saúde Zweli Mkhize anunciou em conferência de imprensa, na Cidade do Cabo, que a África do Sul registava sete mortos com o óbito, também hoje, de um homem de 80 anos e de uma mulher de 81 anos, no KwaZulu-Natal, litoral do país, e que a confirmação de outros dois óbitos estava pendente.

A província do KwaZulu-Natal, envolvente a Durban, onde um grupo de 13 técnicos navais portugueses se encontra retido desde quinta-feira, 26 de março, a aguardar repatriação, regista 215 casos positivos da covid-19, sendo a terceira mais afetada no país pela doença respiratória do novo coronavírus, indica o NICD.

A província de Gauteng, envolvente a Joanesburgo, é o epicentro da pandemia no país, com 672 casos positivos anunciados pelas autoridades, seguindo-se Western Cape, no sudoeste do país, com 374 casos de infeção declarados positivos, refere a publicação da instituição.

As autoridades sul-africanas contabilizaram hoje 150 casos nas restantes sete províncias: Free State (84), Limpopo (16), Mpumalanga (13), North West (9), Eastern Cape (21) e Northern Cape (7).

Mkhize indicou terem sido realizados até ao momento 50.361 testes, e que 45 pessoas já recuperaram da infeção na África do Sul.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais perto de 55 mil morreram. Dos casos de infeção, cerca de 200 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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