SAÚDE QUE SE VÊ

Covid-19: Luxemburgo mantém instituições de ensino fechadas até 04 de maio

LUSA
02-04-2020 18:34h

Escolas, universidades e creches do Luxemburgo vão continuar fechadas até 04 de maio para conter a propagação do coronavírus responsável pela pandemia da covid-19, confirmou hoje o ministro da Educação, Claude Meisch.

Os estabelecimentos escolares estão fechados desde 16 de março e a reabertura estava marcada para segunda-feira, 20 de abril, no final das férias escolas da Páscoa.

Porém, diante do aumento do número pacientes infetados com o novo coronavírus, as autoridades ajustaram o calendário escolar.

Assim sendo, os 2.º e 3.º trimestres do ano letivo 2019-2020 unem-se e o “ensino vai concentrar-se, durante o período de suspensão e reinício de aulas, no conteúdo essencial e necessário para a continuação dos programas no ano letivo seguinte”, de acordo com o comunicado do ministério da Educação.

No ensino secundário, os exames finais vão conter apenas a matéria lecionada em sala de aula, até à suspensão das atividades, a 16 de março.

“Este ano letivo queremos garanti-lo e completá-lo, para garantir uma continuação da aprendizagem para além deste ano, queremos que cada aluno consiga estar pronto em setembro para regressar à escola”, garantiu Claude Meisch, em videoconferência.

O final do ano letivo do Luxemburgo mantém-se para meados de julho.

Além disso, o ministério informou sobre a conclusão de um estudo realizado a seu pedido, o qual mostra que a maioria dos professores estão bem com o ensino à distância.

No país com cerca de 600.000 habitantes, as autoridades registam até hoje 2.487 casos confirmados de coronavírus e 30 mortes.

Esses números incluem pessoas “não residentes” (cujo domicílio é num país fronteiriço), mas tratadas no Luxemburgo, que se traduzem num total de 388 casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 180.000 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

MAIS NOTÍCIAS