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Covid-19: Philips duplica produção de ventiladores nas próximas 8 semanas

LUSA
30-03-2020 16:48h

A Philips anunciou hoje que vai duplicar a sua capacidade de produção de ventiladores e consumíveis de uso hospitalar nas próximas oito semanas e tem por objetivo quadruplicar a capacidade no terceiro trimestre deste ano.

"Estamos a trabalhar incansavelmente para duplicar a nossa capacidade de produção de ventiladores nas próximas oito semanas e quadruplicá-la no terceiro trimestre", afirmou Frans van Houten, presidente executivo da Royal Philips, citado em comunicado, em resposta ao combate à pandemia do novo coronavírus.

Além de "mobilizar a sua rede global de fornecedores, a empresa está a recrutar mais pessoas para as suas fábricas e a realocar trabalhadores para apoio imediato ao aumento da produção, tendo ainda procedido à implementação de mais linhas de produção e ao aumento do número de turnos de trabalho para cobrir 24 horas por dia e sete dias por semana", acrescenta a Philips, no comunicado.

O aumento de produção "está direcionado para dispositivos e soluções de cuidados médicos de emergência que contribuam para o diagnóstico e tratamento de doentes com covid-19", que já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

"Os produtos mais necessários são monitores de sinais vitais, ventiladores portáteis e consumíveis para ventilação invasiva e não invasiva, destinados a tratar patologias respiratórias", salienta a empresa.

"A Philips disponibiliza também produtos e soluções para a resposta e recuperação de doentes com covid-19, incluindo sistemas de diagnóstico por imagem (TAC, diagnóstico móvel, raios X e ecografia) que ajudam a diagnosticar e avaliar doenças respiratórias, e soluções de telemedicina para monitorizar doentes internados em unidades de cuidados intensivos (programa eICU) e conectar médicos e doentes a partir de casa".

A multinacional "compromete-se a utilizar uma abordagem baseada na ética e justiça para distribuir os seus produtos e soluções, com base em dados como a classificação de risco covid-19 por país e região", assegura.

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