O primeiro-ministro de Israel em funções, Benjamin Netanyahu, decidiu ficar em quarentena após uma assessora ter testado positivo para o novo coronavírus, informou hoje o seu gabinete.
Netanyahu já foi testado e ficará em quarentena até receber os resultados ou ser autorizado pelo Ministério da Saúde e pelo seu médico a deixar o isolamento.
Os seus conselheiros mais próximos também estão a optar pelo isolamento.
O gabinete do primeiro-ministro israelita indicou tratar-se de uma medida de precaução antes da conclusão de uma investigação epidemiológica.
O caso positivo é o da assessora para os assuntos parlamentares, Rivka Paluch.
Mais de 4.300 israelitas foram infetados até gora e 15 morreram com a covid-19.
Em Israel a epidemia ocorre quando o país enfrenta uma crise política e tem um governo provisório há uma dúzia de meses.
Benjamin Netanyahu tem estado a negociar com o seu antigo rival Benny Gantz a formação de um governo de união e emergência para enfrentar a crise sanitária.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727.000 pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 396.000 infetados e perto de 25.000 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos.