A China anunciou hoje 31 novos casos da covid-19, quase todos oriundos do exterior, mesmo depois de o país ter suspendido temporariamente a entrada de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes.
As autoridades de saúde chinesas indicaram que 30 casos são importados, ou seja, pessoas que estão a regressar do exterior, e apenas um caso de contágio local, na província de Gansu, no noroeste da China.
A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite na China (16:00 de domingo em Lisboa), morreram mais quatro pessoas no país, devido à infeção pelo novo coronavírus, o que fixa em 3.304 o número de vítimas mortais.
Segundo os dados oficiais, o número de casos diagnosticados na China continental - que exclui Macau e Hong Kong -, desde o início da pandemia, é de 81.470, entre os quais 75.700 pessoas receberam alta, fixando o número de pacientes em 2.396.
Desde o início do surto, em dezembro passado, 704.190 pessoas em contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, incluindo 16.235 ainda sob observação, de acordo com dados oficiais.
Quando a doença começou a atingir o resto do mundo, muitos chineses regressaram ao país, que passou assim a registar centenas de casos oriundos do exterior.
A partir de sábado, a China suspendeu temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo quem possui visto ou autorização de residência, como medida de prevenção contra a propagação do novo coronavírus.
Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs ainda uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.
Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.