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Covid-19: Governo britânico anuncia novas medidas apoio às empresas

LUSA
28-03-2020 18:26h

O ministro para os Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido anunciou hoje que o seu Governo vai avançar com novas medidas de apoio às empresas cuja atividade está a ser afetada pelo surto de covid-19.

“É crucial que quando esta crise passar, o que vai acontecer, estejamos preparados para recuperar”, referiu Alok Sharma, que conduziu hoje a conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia no país, depois de se saber que o primeiro-ministro Boris Johnson está infetado com o novo coronavírus.

Segundo adiantou o ministro, o Governo vai alterar o atual modelo de insolvência das empresas e avançar com medidas que vão dar “tempo e espaço suplementar” às empresas para enfrentarem a situação atual de quebra de atividade e estarem preparadas para a retoma quando a crise terminar.

Em simultâneo, referiu o governante, as medidas de apoio à economia e empresas pretendem também assegurar que os credores conseguem ter retorno.

A maior flexibilização que vai ser dada às empresas garantirá que vão poder aceder a capital e matérias-primas, mesmo que se encontrem em processo de reestruturação.

Na sequência do impacto que o combate à pandemia de covid-19 está a ter na economia, as empresas britânicas tinham pedido ao Governo que aliviasse a carga regulatória.

Na conferência de imprensa, realizada por videoconferência, Sharma adiantou ainda que vai ser reduzida a carga burocrática, para que os novos produtores de gel desinfetante para as mãos – um produto que se tornou escasso e que está esgotado em muitas lojas – possa ser colocado no mercado “em poucos dias”.

“Vamos eliminar todas as barreiras administrativas à produção de desinfetante para as mãos”, referiu. Desta forma, “novos produtores e empresas que fabricam os ingredientes dos desinfetantes poderão colocar os seus produtos no mercado numa questão de dias”.

O executivo de Boris Johnson vai também “aumentar o fornecimento de equipamentos de proteção individual, como máscaras faciais, para proteger os funcionários o serviço de saúde”, disse o ministro.

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