Os técnicos de análises clínicas estão na linha da frente da deteção da COVID-19.
A descoberta da sequência genómica do novo coronavírus foi determinante na elaboração de testes fiáveis. O Canal S+ conversou com Lígia Henriques, dirigente da Associação Portuguesa de Técnicos de Análises Clínicas (APTAC) que explicou o que se procura no laboratório.
Os testes drive thru são práticos e seguros, feitos por PCR (polymerase chain reaction) e, em termos de colheita, o método é igual ao utilizado em ambulatório. Já os chamados “testes rápidos”, numa fase de infeção aguda, não são adequados, Lígia Henriques justifica porquê e adianta que podem ser úteis numa fase posterior.
Entre o resultado possível (positivo, indeterminado ou negativo) os indeterminados são os que mais lhe têm passado pelas mãos. Lígia Henriques explica porque é que há amostras que não têm um positivo declarado e justifca a importância de repetir a análise, antes de um paciente ser considerado curado.
As equipas, diz Lígia Henriques, já são magras, por isso, o principal desafio é gerir os recursos humanos para exista sempre quem possa entrar em campo caso algum técnico adoeça.
É uma área essencial, que não pode parar, e que está constantemente a ser solicitada. Agora, ainda mais.
A APTAC tem mostrado na sua página de Facebook fotografias que retratam o dia a dia destes profissionais com mensagens dirigidas à população.
"Fique em casa" é o que se pede.