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Covid-19: Países Baixos prolongam proibição de reuniões públicas até junho

23-03-2020 23:46h

O Governo dos Países Baixos prolongou até 01 de junho a proibição de todas as reuniões públicas, para combater a propagação da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus, foi hoje anunciado.

“Esta decisão vai afetar bastante algumas pessoas (…), mas não temos escolha”, disse o ministro da Justiça dos Países Baixos, Ferdinand Grapperhaus, citado pela agência France-Presse (AFP).

Já o Governo da República Checa anunciou também hoje que prolongou até abril as medidas adotadas para mitigar a disseminação da doença covid-19, que incluem restrições às viagens e o encerramento de vários estabelecimentos comerciais.

“Todas as medidas que foram adotadas sob o estado de emergência são prolongadas até 01 de abril”, afirmou o ministro do Interior checo, Jan Hamáček, citado pela AFP.

A República Checa, cuja população total é de mais de 10 milhões de habitantes, tem 1.236 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e uma morte.

O Governo deste país decidiu alterar as condições estabelecidas para os cidadãos checos que atravessam todos os dias as fronteiras com a Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria e Polónia.

Os cidadãos nestas condições terão agora de encontrar alojamento nesses países durante as próximas três semanas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2.182 mortos em 33.089 infeções, o Irão, com 1.812 mortes num total de 23.049 casos, a França, com 860 mortes (19.856 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

 

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