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COVID-19: Assistentes sociais vivem período desafiante, que requer adaptação e polivalência

CANAL S+ PVM
21-03-2020 21:31h

Os assistentes sociais estão habituados a viver com o imprevisto mas estes são tempos desafiantes, que exigem capacidade de adaptação, readaptação e polivalência. São convicções de Júlia Cardoso, presidente da Associação dos Profissionais do Serviço Social.

Em entrevista ao Canal S+, Júlia Cardoso refere que há compromissos que não podem ser feitos fora do terreno, em teletrabalho, e daí a necessidade de proteção, antes de mais, dos próprios, para que possam assistir aos outros. Não esquecer no entanto a escassez de alguns meios, fator de preocupação do setor da assistência social.

São quase seis mil instituições de solidariedade social em Portugal, onde por estes dias de pandemia da Covid-19 os assistentes sociais continuam a estar, já que há atividades que não podem ser feitas a partir de casa, em regime de teletrabalho.

Júlia Cardoso, presidente da Associação dos Profissionais do Serviço Social, explicou isso mesmo ao Canal S+. Fala ainda de tempos desafiantes, em que todos estamos a ser postos à prova, mas onde a solidariedade dos cidadãos tem vindo ao de cima.

Júlia Cardoso sublinha que os assistentes sociais têm que proteger-se, porque de outra forma não poderão exercer a sua profissão, que é assistir e cuidar do outro. Por isso mesmo, existe preocupação na escassez de mecanismos e equipamentos de proteção, evidenciando esperança que a questão possa ser revolvida pelo Governo.

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