No documento, o partido pede ao executivo liderado por António Costa que “tome as diligências necessárias à criação de uma aplicação móvel SNS 24, que desempenhe em suporte digital funções similares às da linha SNS 24 já existente por via telefónica”.

O Pessoas-Animais-Natureza recomenda igualmente a criação “de uma aplicação móvel de contacto, pontual e gratuita, destinada ao esclarecimento de quaisquer dúvidas sobre a covid-19”.

Na ótica do partido, “um dos aspetos imprescindíveis para lidar com este vírus é a garantia de informação credível”.

Apontando que “a Linha SNS24 constitui a primeira linha de contacto utilizada pelos cidadãos para esclarecer as suas dúvidas sobre o Covid-19 e sobre quais os procedimentos a adotar”, o PAN assinala que, “independentemente do reforço de profissionais que se possa fazer” nesta linha telefónica, é “fundamental haver uma forma de contacto direto e específico relativo” a esta doença.

Indicando que esta linha “recebe agora, por dia, cerca de 12 mil chamadas, um número de apresenta uma tendência de crescimento”, os deputados criticam que algumas fiquem por atender e pedem uma “resposta efetiva, que seja capaz de responder de forma rápida e eficiente às necessidades atuais”.

No dia 10 de março, os deputados já tinham apresentado outra resolução com vista à criação de uma linha telefónica dedicada apenas a esclarecer dúvidas sobre a covid-19.

No projeto de resolução que deu entrada na Assembleia da República, o PAN sublinha “que a utilização de serviços 'online' no âmbito do Serviço Nacional de Saúde e da administração pública em geral, tem tido excelentes resultados nos últimos anos, contribuindo para uma desburocratização, agilização e maior eficácia da atividade administrativa”.

Na quarta-feira, o Governo anunciou o lançamento de um ‘site’ e de uma ‘app’ “com o objetivo de apresentar numa plataforma única todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção do novo coronavírus”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira. O número de mortos no país subiu para seis.