Uma Unidade de Crise, presidida pela ministra Arrancha González Laia, reúne-se diariamente para organizar operações e voos conjuntos com outros países, negociar com as companhias aéreas, garantir as autorizações de entrada e saída das autoridades locais e coordenar o agrupamento dos turistas nos aeroportos internacionais.

“Trata-se de um esforço em precedentes na história recente desde ministério”, sublinharam fontes diplomáticas, que recusam adiantar um número de espanhóis com problemas de movimento dado que “a situação muda em minutos” e nem todos os viajantes estão em contacto com as embaixadas e consulados para organizar o seu regresso.

O número de mais de 2.200 resulta dos dados fornecidos pelas fontes em relação às operações atualmente a decorrerem.

O MNE espanhol indicou que estas operações são todas comerciais e que não se está a recorrer a fundos públicos ou à ajuda das Forças Armadas.

Estão atualmente em marcha operações na América Latina (Argentina, Peru, Equador, República Dominicana e Honduras), Mediterrâneo, África e Médio Oriente (Tunísia, Argélia, Mauritânia e Arábia Saudita), Europa (Malta e Grécia) a Ásia (Filipinas e Indonésia).

O ministério tem ainda intensificado a sua comunicação, pedindo bom senso às pessoas para que não saíam do país e aos que se encontram no estrangeiro para regressarem depressa porque a situação se pode complicar nalguns lugares.

Foram alertados especialmente os turistas e viajantes espanhóis no Brasil, Costa Rica, Cuba, México, Tailândia e Estados Unidos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 250.000 pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram. A Espanha regista 1.002 mortes e 19.980 casos de infeção.