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Mogadouro transforma antiga escola primária em centro de apoio domiciliário

Lusa
28-11-2025 12:58h

Uma antiga escola primária em Castro Vicente, em Mogadouro, vai acolher uma unidade de apoio domiciliário, que deverá estar a funcionar em junho e representa um investimento de cerca de 500 mil euros, disse hoje o presidente da câmara.

“Este Serviço de Apoio Domiciliário vai servir uma população que é a mais afastada da sede de concelho e que esta a ser servida por serviços de concelhos vizinhos. Para além da recuperação da escola, vai criar-se um equipamento funcional e dotado de todos os equipamentos necessários para as pessoas seniores e quem dele necessite”, avançou à Lusa António Pimentel.

De acordo com o autarca social-democrata, este serviço de apoio social será dotado de uma cozinha, que irá confecionar as refeições, para além de outros espaços de apoio à comunidade mais desfavorecida desta freguesia, como lavandaria, higiene pessoal, animação sociocultural, apoio à medicação, cuidados de saúde, entre outras valências.

“Este será um equipamento intermunicipal que, para além da freguesia de Castro Vicente, vai ainda apoiar concelhos vizinhos como Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros”, e terá capacidade até 100 utentes, explicou António Pimentel.

A nova unidade de apoio domiciliário do concelho transmontano de Mogadouro, no distrito de Bragança, deverá estar em funcionamento em junho.

Para a presidente da Junta de Freguesia de Castro Vicente, Carla Lousão, este novo equipamento vai dinamizar este território e criar postos de trabalho, no apoio às atividades seniores.

“Trata-se de um serviço de extrema importância para todos aqueles que não têm retaguarda familiar e que necessitam de serviço de proximidade no seu dia a dia”, vincou.

Segundo a autarca, as obras estão a avançar a bom ritmo e, além da recuperação de um edifício que se estava a degradar, vai ser feito um arranjo urbanístico na área envolvente ao imóvel, situado numa das principais artérias da aldeia.

Este novo equipamento foi financiado em 200 mil euros pela Segurança Social, através de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo o restante montante suportado pelo município de Mogadouro.

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