Em comunicado enviado à agência Lusa, a academia alentejana indicou que o novo curso de mestrado já foi acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e vai abrir com 20 vagas no ano letivo 2025/2026.

Citada no comunicado, a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, afirmou que o lançamento do novo mestrado em Ciências Biomédicas e da Saúde está alinhado com a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora.

“A conjugação do novo hospital, da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano junto desta infraestrutura e do mestrado em Ciências Biomédicas e da Saúde é uma oportunidade para impulsionar o progresso científico e tecnológico na área da saúde”, referiu.

Assinalando que, com abertura deste novo curso, a academia cumpre “mais um compromisso com a inovação e o desenvolvimento da região”, a reitora vincou que será promovida “a sinergia entre ensino, investigação e prática clínica”.

Também citado no comunicado, o diretor do mestrado, Ramiro Pastorinho, disse que este segundo ciclo favorece “um prosseguimento de estudos na área da Saúde, colmatando uma lacuna há muito existente na oferta formativa da UÉ”.

“Este mestrado é o mais recente exemplo do compromisso crescente da instituição com a formação graduada, pós-graduada e a investigação na área da Saúde”, realçou o responsável.

O novo curso está igualmente alinhado com o eixo estratégico “Saúde e Bem-Estar”, um dos seis preconizados no Plano de Desenvolvimento da instituição para o período até 2026.

A UÉ destacou que os centros de investigação, em particular o Comprehensive Health Research Centre, e os consórcios que a academia acolhe ou pertence “reforçam os alicerces que fundamentam a projeção da Universidade de Évora como um polo de dinamização do ensino e da investigação na área da saúde”.

As candidaturas para o mestrado em Ciências Biomédicas e da Saúde começam no dia 27.

A conclusão das obras do novo hospital já teve várias datas anunciadas, como o final de 2023 ou início de 2024, final de 2024, fevereiro de 2025, no tempo do Governo do PS, e, agora, primeiro semestre de 2026, com o Governo da Aliança Democrática (AD).

Envolvendo um investimento superior a 200 milhões de euros, o hospital deverá ter 360 camas em quartos individuais - podem ser aumentadas até 487 -, 11 blocos operatórios, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro, entre outras valências.