O plano, implementado pela Direção Regional da Agricultura, Veterinária e Alimentação e pelo Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, inclui a parceria com várias entidades no combate e tentativa de erradicação da vespa asiática.

De acordo com uma nota de imprensa do executivo açoriano, em 27 de janeiro foi dado conhecimento à Direção Regional de Agricultura, Veterinária e Alimentação da “existência de um ninho de vespas numa propriedade privada, nas Areias de Rabo de Peixe, ilha de São Miguel”.

Procedeu-se à recolha do ninho, sendo que, “após perícia técnica, apurou-se que o mesmo pertencia a indivíduos da espécie Vespa Velutina Nigrithorax, vulgarmente conhecida por vespa asiática”.

Segundo o Governo Regional, este é um “inseto predador, causador de impactos negativos graves no ambiente, biodiversidade e na apicultura, sendo também um problema de segurança das populações, por ser muito agressivo quando perturbado”.

O plano de ação “com vista a determinação da localização e da extensão geográfica afetada por este inseto” contempla a criação de uma brigada especializada na distribuição, montagem e monitorização das armadilhas de vespas e de um perímetro de segurança num raio de cinco quilómetros do foco.

Foram instaladas cerca 30 armadilhas em terrenos limítrofes e nos 18 apiários existentes no perímetro de intervenção.

O executivo açoriano refere que o inseto chegou ao continente em 2011, tendo, na altura, sido instituído nos Açores um sistema preventivo de vigilância para a presença do inseto.

“Até este avistamento, não tinha sido detetado qualquer indício” da sua presença na região, conclui o Governo dos Açores.