O programa Alentejo 2030 abriu candidaturas ao aviso de concurso para Financiamento de Infraestruturas e Equipamentos Hospitalares no território, que conta com uma dotação de 10,6 milhões de euros, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo explicou que o aviso de concurso agora lançado pretende financiar “projetos que promovam a modernização e o reforço das infraestruturas e equipamentos hospitalares”.
“Este apoio está orientado para melhorar a capacidade de resposta dos serviços hospitalares face às novas exigências epidemiológicas e ao envelhecimento da população, contribuindo para uma prestação de cuidados de saúde de maior qualidade e acessibilidade”, destacou.
O objetivo passa pelo “aprimoramento das condições hospitalares, dotando as unidades de saúde de tecnologia de ponta e infraestrutura adequada”.
“Pretende-se aumentar a eficácia no diagnóstico e tratamento, modernizar os equipamentos e adaptar os serviços aos crescentes desafios de saúde pública”, frisou a CCDR do Alentejo.
O apoio vai contribuir ainda “para a capacidade de resposta aos desafios demográficos, garantindo uma melhor adequação dos serviços de saúde aos novos contextos regionais”.
As candidaturas, que podem ser apresentadas até ao dia 14 de fevereiro de 2025, estão abertas a “entidades públicas de prestação de serviços de saúde, conforme descrito no Regulamento Específico de Valorização do Território e Infraestruturas Sociais (RE VTIS)”.
Entre estas, estão incluídas as unidades locais de Saúde do Norte Alentejano, do Baixo Alentejo e do Litoral Alentejano, assim como os hospitais do Espírito Santo, de Évora, e Distrital, de Santarém.
“A dotação disponível é de 10.600.000 euros, com uma taxa máxima de cofinanciamento FEDER [Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional] de 85%”, disse a CCDR.
Com este apoio, sublinhou o mesmo organismo, “pretende-se robustecer a rede hospitalar regional, promovendo um sistema de saúde moderno e preparado para responder às necessidades da população” do território do Alentejo e da Lezíria do Tejo.
“Este investimento contribui para o desenvolvimento da capacidade técnica e infraestrutura hospitalar, garantindo um atendimento mais eficiente e acessível, notou.