SAÚDE QUE SE VÊ

Governo guineense precisa de 1,5 ME para um programa de emergência em Saúde

Lusa
25-10-2024 18:08h

O ministro da Saúde Pública guineense, Pedro Tipote, afirmou hoje que o país necessita de 1,5 milhões de euros para implementar ações no âmbito de um plano de emergência no setor da Saúde confrontado atualmente com “muita carência”.

Em declarações à Lusa, Tipote explicou a razão de ser do plano de emergência, apresentado no início da semana aos parceiros e doadores internacionais que apoiam o Sistema Nacional da Saúde Pública da Guiné-Bissau.

O ministro da Saúde Pública notou que o plano de emergência, a ser implementado em 60 dias, caso haja verbas orçamentadas, é a resposta do seu ministério às constatações nos hospitais e centros de saúde de toda a Guiné-Bissau.

“São quatro os eixos apontados e designados neste plano de emergência, que vai desde a prestação dos cuidados de saúde na Guiné-Bissau, a saúde maternoinfantil, a promoção e prevenção da saúde e da própria governança do sistema”, disse Pedro Tipote.

Com os 1,5 milhões de euros, o Governo guineense vai “dar resposta às carências” nos hospitais e centros de saúde, que, de acordo com o ministro da Saúde Pública, “não conseguem atender pacientes por falta de aparelhos de diagnóstico”, por exemplo.

O Governo guineense tem em preparação um Plano Estratégico para 2025 e 2027, mas, para já, Pedro Tipote disse ser “urgente salvar o máximo de vidas” através do plano de emergência que vai atender a todos os hospitais e centros de saúde públicos.

Se o Governo conseguir juntar a verba pretendida, o Simão Mendes, em Bissau, hospital de referência do país, será o principal ponto das intervenções de urgência, assinalou o ministro.

O plano de emergência e o plano estratégico de 2025 até 2027 são as bases para a implementação de um conjunto de ações previstas no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento de Saúde (PNDS 3), observou Tipote.

MAIS NOTÍCIAS