A Câmara Municipal de Loures recebeu hoje do Governo a garantia de que as urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Beatriz Ângelo não vão encerrar, segundo disse à Lusa o presidente Ricardo Leão (PS).
“A senhora ministra [da Saúde] tranquilizou-me, o Beatriz Ângelo não está nesse lote [de hospitais onde essas urgências poderão vir a fechar]”, disse, em declarações telefónicas à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures.
“O Beatriz Ângelo está fora dessa questão”, reiterou Ricardo Leão, referindo-se ao plano que vier a ser adotado pelo Ministério da Saúde sobre as urgências materno-infantis.
Numa entrevista concedida ao Expresso em agosto, o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Gandra D’ Almeida, admitiu concentrar, de forma definitiva, as urgências materno-infantis na região de Lisboa.
O Hospital Beatriz Ângelo foi um dos que regularmente encerrou as urgências de Obstetrícia e Ginecologia nos meses de agosto e setembro.
Ricardo Leão classificou a reunião que teve hoje com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, como “saudável” e “positiva”.
Governo e autarquia vão “trabalhar em conjunto” nas obras de requalificação dos centros de saúde, “para que elas possam concretizar-se o mais rapidamente possível”, adiantou o autarca.
Ricardo Leão precisou que o Centro de Saúde do Catujal inaugurará em novembro e que outros três estão em obra.
O Centro de Saúde do Tojal deverá abrir no primeiro trimestre de 2025, enquanto os de Bobadela e Camarate vão iniciar as obras no final do ano.