SAÚDE QUE SE VÊ

Universidade dos Açores quer "estratégia conjunta" com Governo Regional na saúde

LUSA
04-04-2024 21:51h

A reitora da Universidade dos Açores (UAc) defendeu hoje o desenvolvimento de uma "estratégia conjunta" com o Governo Regional na área da saúde, para possibilitar a criação de um centro académico clínico no futuro.

Após uma reunião com o líder do Governo Regional, na sede da Presidência, em Ponta Delgada, Susana Mira Leal alertou para a "importância de desenvolver uma estratégia conjunta que aprofunde a formação que a UAc já promove na área da saúde".

A reitora da academia salientou que uma "estratégia conjunta" com o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) poderia "maximizar os investimentos que a universidade está a fazer no "reforço do seu corpo docente e de investigação" na área da saúde.

"[Um acordo] que nos possibilite, em conjunto com o Governo Regional, desenvolver em breve uma estrutura mais alargada de investigação na área da saúde do tipo centro académico clinico, onde o Governo Regional, através das estruturas de saúde da região, possa ser um parceiro estratégico", vincou.

Susana Mira Leal também defendeu a colaboração com o Governo Regional no turismo de forma a "desenvolver uma estratégia que aprofunde as oportunidades que a região oferece aos turistas, maximizando o conhecimento" sobre o arquipélago.

O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, iniciou hoje uma ronda de audições aos partidos com assento parlamentar e parceiros sociais no âmbito do processo de auscultação sobre as antepropostas de Plano e Orçamento Regional para 2024, que foi chumbado em 23 de novembro de 2023, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN, motivando a queda do executivo regional e a convocação de eleições antecipadas.

O novo executivo, o segundo liderado por José Manuel Bolieiro, tomou posse em 04 de março e viu o seu Programa do Governo ser aprovado em 15 de março, com votos favoráveis dos partidos que integram o executivo, as abstenções de Chega, PAN e IL, e os votos contra de PS e BE.

MAIS NOTÍCIAS