“Vamos pedir aos cidadãos de França, Alemanha, Suíça, Espanha e Áustria e aos israelitas que venham de viagem desses países para se colocarem em isolamento”, disse Benjamin Netanyahu, durante uma conferência de imprensa no Ministério da Saúde, em Jerusalém.

Israel já tinha imposto restrições à Itália, país onde se localiza o maior foco da epidemia na Europa.

Entretanto, as autoridades de Saúde de Israel ordenaram a entrada em isolamento de todos os que frequentam uma escola secundária do centro do país e de dezenas de adeptos de futebol depois de uma possível exposição a um adolescente que foi testado e considerado infetado pelo novo coronavírus.

Segundo o Ministério da Saúde israelita, todos os alunos, professores e funcionários da Brenner High School – num total de cerca de mil pessoas, incluindo o adolescente infetado - terão de ficar em quarentena até, pelo menos, 11 de março.

O ministério também instruiu dezenas de pessoas que estavam sentadas nas proximidades do adolescente enquanto este assistia a um jogo de futebol em 24 de fevereiro, em Telavive, para se isolarem em casa até 08 de março.

O jovem terá sido infetado enquanto trabalhava numa loja de brinquedos cujo dono foi contaminado com o novo coronavírus numa viagem a Itália.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.