As autoridades da cidade costeira de Haugesund foram informadas, na segunda-feira, que dois passageiros do cruzeiro Aida Aura tinham estado em contacto com uma pessoa que testou positivo para o vírus, mas que não fazia parte dos 1.200 passageiros do navio.

As duas pessoas suspeitas de terem o vírus foram retiradas do cruzeiro para serem submetidas a testes, enquanto os restantes passageiros ficaram a bordo do navio.

“Não há razões para manter os outros passageiros em quarentena”, disse um médico da cidade de Haugesund.

O Aida Aura é gerido pela empresa de cruzeiros alemã “AIDA Cruises” e estava previsto ter saído da cidade norueguesa na segunda-feira.

Recentemente, alguns navios cruzeiro têm estado atracados sem permissão de desembarque ou foi-lhes até mesmo recusada a entrada nos portos devido ao medo da propagação da epidemia de Covid-19.

O novo coronavírus já provocou mais de 3.100 mortos e infetou mais de 90.300 pessoas, incluindo quatro em Portugal, tendo recuperado cerca de 48 mil.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.