O projeto “Vilas em Movimento” vai também permitir a abertura de um espaço destinado ao exercício e à reabilitação física, na freguesia de Martim Longo, e oferecer à população ‘workshops’ de ofícios e artesanato, assinalou a Câmara de Alcoutim.

“Na vertente de comunidade sustentável, foi implementado um sistema de bicicletas elétricas partilhadas na vila de Alcoutim, destinadas ao uso de residentes e visitantes”, adiantou o município num comunicado, considerando que esta solução de mobilidade sustentável vai fazer uma “ligação entre o património natural e cultural, valorizando a oferta turística”.

O município salientou o “caráter social” da iniciativa, que vai também organizar ‘workshops’ de costura criativa, croché e reciclagem de materiais, cerâmica ou pintura, e disponibilizar salas com equipamento de ginástica e reabilitação, num Espaço de Mobilidade em Martim Longo.

“A meta é melhorar a vida da comunidade através da dinamização de atividades culturais e de artesanato que acrescentem valor e inovação ao desenvolvimento local, promovam a inclusão social e combatam a solidão”, justificou a autarquia.

A iniciativa vai promover o bem-estar e qualidade de vida e fomentar uma vida ativa e sustentável naquele território localizado na serra do nordeste algarvio, caracterizado pelo envelhecimento populacional e desertificação territorial.

A abertura do Espaço de Mobilidade em Martim Longo vai “aliar o exercício físico, a saúde e reabilitação física e a sustentabilidade”, de utilização gratuita e que dispõe de salas “com equipamentos de ginástica e reabilitação”, preparadas para “consultas de fisioterapia”, acrescentou a autarquia.

O projeto é financiado pela Fundação Galp e está a ser implementado “em parceria com os agentes locais”, como o município e a Associação de Desenvolvimento do Baixo Guadiana - Odiana, referiu ainda a Câmara de Alcoutim.

Aquela empresa conta com projetos de energia fotovoltaica no concelho, sendo que o “Vilas em Movimento” faz parte do plano de investimento na comunidade desenvolvido no âmbito da sua “estratégia de transição energética justa e inclusiva”.