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Covid-19: Confederação do Turismo está a avaliar impacto no setor

LUSA
28-02-2020 19:42h

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) assegurou hoje que está a acompanhar “em permanência” a propagação do novo coronavírus e a avaliar o seu impacto no setor, sendo a segurança das pessoas a sua principal preocupação.

“Temos estado a trabalhar com a secretaria de Estado do Turismo, a Direção-Geral da Saúde [DGS] e o Turismo de Portugal, no sentido de assegurar toda a preparação e informação necessária para lidar com esta epidemia, cuja repercussão no turismo dependerá do tempo que ela durar”, indicou, em comunicado, o presidente da CTP.

De acordo com Francisco Calheiros, ainda está a ser avaliado o impacto que a epidemia terá na atividade turística, sendo que a principal preocupação da CTP é “garantir a segurança dos cidadãos, através de um trabalho de prevenção e monitorização constante”.

A confederação apelou assim a todos os cidadãos para que sigam as recomendações da DGS e aconselhou aos que pretendem viajar para regiões afetadas que se mantenham informados sobre a evolução da epidemia.

O novo vírus, designado Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.

Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão, com confirmação de infeção.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.

Em Portugal, a DGS registou 52 casos suspeitos de infeção, 16 dos quais ainda estavam em estudo na quinta-feira.

Os restantes 36 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.

Segundo a DGS, o risco para a saúde pública em Portugal mantém-se “moderado a elevado”.

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