O Governo Regional dos Açores cedeu mais de 40 mil testes rápidos de antigénio de despiste do coronavírus SARS-CoV-2 às entidades com convenções com a região, no mês de janeiro, foi hoje revelado.
“Janeiro foi um mês particularmente intenso no que à testagem diz respeito, tendo as 34 entidades com convenções com a Região Autónoma dos Açores desempenhado uma missão importante na estratégia de combate ao vírus SARS-CoV-2, através da realização de testes de despiste, pela metodologia TRAg”, avançou o executivo açoriano, em comunicado de imprensa.
No total, foram cedidos, em janeiro, “42.345 testes rápidos (TRAg)”, em cinco ilhas do arquipélago, às entidades com convenção, entre farmácias, laboratórios e associações.
Segundo o executivo açoriano, foram cedidos na ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, 19.440 testes.
Na ilha Terceira foram cedidos 17.640 testes, no Faial 3.160, no Pico 1.305 e em Santa Maria 800.
A distribuição ficou a cargo das unidades de saúde de ilha.
O executivo açoriano comparticipa “até quatro testes gratuitos por mês” por pessoa, com uma periodicidade “superior a 72 horas”.
Atualmente, existem 34 entidades convencionadas em seis ilhas (15 em São Miguel, 10 na Terceira, quatro no Pico, três no Faial, uma em Santa Maria e uma em São Jorge), segundo a página Destino Seguro Açores.
O Governo Regional adquiriu, em 2021, 250 mil testes rápidos de antigénio, que cede a estas entidades, pagando também um valor por cada teste realizado.
Os Açores registaram hoje 875 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, decorrentes de 3.574 análises realizadas nas últimas 24 horas.
O arquipélago tem agora 11.116 casos ativos de infeção, sendo 9.172 em São Miguel, 1.322 na Terceira, 151 no Pico, 149 no Faial, 135 na Graciosa, 111 em São Jorge, 46 em Santa Maria e 30 nas Flores.
Desde o início da pandemia, os Açores contabilizaram 53.519 casos de infeção pelo SARS-CoV-2, 42.014 recuperações e 78 óbitos associados à covid-19.
A covid-19 provocou pelo menos 5.823.938 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.620 pessoas e foram contabilizados 3.111.858 casos de infeção, segundo a mais recente atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.