A associação de ajuda humanitária BeAlive, constituída por médicos e enfermeiros especialistas, inicia na sexta-feira uma missão humanitária médico-cirúrgica em São Tomé e Príncipe, prevendo realizar “cerca de 50 procedimentos cirúrgicos”.
A missão, a quarta da história da associação, é a segunda em São Tomé e Príncipe, depois da ação realizada entre 20 de setembro e 04 de outubro de 2019, e terá a duração de 15 dias.
Num comunicado enviado à Lusa, a BeAlive refere que a missão tem o objetivo de “desenvolver atividade médico-cirúrgica, com prestação de consultas médicas e cirurgias, na área de cirurgia geral e ginecologia, de forma voluntária e gratuita”.
A equipa em São Tomé e Príncipe contará com dois médicos-cirurgiões gerais, dois médicos anestesistas, dois médicos ginecologistas/obstetras e três enfermeiros especialistas em bloco operatório e cuidados intensivos.
Desde que iniciou atividade, em 2017, a BeAlive realizou três missões humanitárias médico-cirúrgicas, tendo efetuado 207 procedimentos cirúrgicos, mais de 900 consultas e realizado formações teóricas e teórico-práticas de profissionais locais.
A mais recente, também em São Tomé e Príncipe, em 2019, permitiu a realização de 94 procedimentos cirúrgicos, mais de 300 consultas médicas no hospital Ayres de Menezes e de formações práticas e teórico-práticas junto de equipas locais.
Antes, a BeAlive realizou missões na Guiné-Bissau, em outubro de 2017 e em abril de 2018.
Em 2020, a atividade da associação foi perturbada devido à pandemia de covid-19.
A associação refere que o trabalho dos elementos é voluntário e missionário e que não tem “qualquer apoio externo”.
De igual forma, a BeAlive aponta que todo o material médico e cirúrgico necessário para os procedimentos cirúrgicos (cerca de 600 quilogramas) é “comprado, recolhido e angariado em Portugal”, sendo transportado com os profissionais de saúde aquando da viagem da missão.
A BeAlive assume-se como uma associação que “efetua missões humanitárias de caráter médico-cirúrgico de forma voluntária e missionária nos mais carenciados países da lusofonia”.