A visita a reclusos em Macau e de jovens institucionalizados no Instituto de Menores ficam suspensas a partir deste domingo devido ao surto do novo coranavírus chinês, anunciou hoje a Direção dos Serviços Correcionais do território.
A decisão foi tomada para "cooperar com as medidas de prevenção e controlo da epidemia tomadas pelo Governo da RAEM [Região Administrativa Especial de Macau]" no sentido de "evitar a aglomeração e circulação de grande quantidade de pessoas", bem como de impedir a propagação do surto.
Em comunicado, a Direção dos Serviços Correcionais sublinhou que a medida justifica-se para "garantir a saúde dos reclusos e dos jovens internados, acolhidos respetivamente, no Estabelecimento Prisional de Coloane e Instituto de Menores".
A mesma entidade acrescentou que "irá prestar estreita atenção em relação ao desenvolvimento da epidemia, divulgando quanto antes a data de levantamento da suspensão".
As autoridades de Macau identificaram até agora sete casos de infeção pelo novo coravírus.
O Governo de Macau voltou na sexta-feira a apelar aos cidadãos que "evitem multidões e concentrações de pessoas” e determinou que as escolas vão continuar encerradas até ordem em contrário.
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura disse ainda que os estudantes do interior da China que estudem em Macau, e que estejam de férias em casa, não devem voltar ao território até aviso contrário.
A China elevou para 259 mortos e quase 12 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional.