O avião com cerca de 200 franceses que se encontravam em Wuhan, na China, epicentro do novo coronavírus, aterrou perto das 12:30 locais (11:30 em Lisboa) numa base militar a 60 quilómetros de Marselha (sudeste de França).
A Alemanha, por seu turno, vai enviar hoje um avião militar para aquela cidade chinesa para repatriar “mais de 100” dos seus cidadãos, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas.
Os franceses que chegaram hoje a França, nenhum dos quais apresenta sintomas da doença, aplaudiram o seu regresso ao país e devem agora ser transportados para um centro de férias na região, onde ficarão em quarentena duas semanas, segundo jornalistas da agência France Presse a bordo.
Durante o período de isolamento, os repatriados serão alvo de vigilância médica para confirmar que não foram contaminados pelo vírus.
Quanto aos alemães a repatriar, Heiko Maas disse que nenhum apresenta sinais da doença, mas que serão “colocados em quarentena durante duas semanas numa base militar para garantir que nenhum foi infetado”.
Vários países como o Japão, os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram os seus cidadãos de Wuhan na sequência do surto do vírus.
De Portugal partiu na quinta-feira um avião para resgatar cidadãos europeus em Wuhan, incluindo 17 portugueses, que devia sair hoje da China mas cujo regresso foi adiado para sábado.
A China elevou para 213 mortos e quase 10 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo novo vírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos de infeção confirmados em 20 outros países.