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Vírus: Guiné-Bissau segue situação e alerta população para práticas de prevenção

LUSA
27-01-2020 15:50h

O Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau tem seguido atentamente a situação do coronavírus detetado na China e alerta a população a residir no país para a necessidade de cumprir com as práticas de prevenção.

"O Ministério da Saúde Pública exorta todos os cidadãos a manter boas práticas de prevenção, como a lavagem das mãos com água e sabão, evitar contacto com secreções (saliva, espirros, tosse, catarro) e a não partilhar objetos pessoais como talheres (colheres, garfos)", refere, em comunicado enviado hoje à Lusa, o ministério.

O Ministério da Saúde Pública pede também às pessoas para se dirigirem às estruturas sanitárias mais próximas em caso de qualquer suspeita.

A China elevou hoje para 80 mortos e mais de 2.700 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades anunciaram 24 novas mortes desde domingo na região de Hubei, mas não registaram óbitos provocados pelo vírus fora daquela província.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

O Governo decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é esperado em Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.

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