O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou hoje a sua solidariedade com os motivos da greve nacional convocada para 31 de janeiro e refere que os profissionais de saúde podem aderir à paralisação se o pretenderem.
“O SIM manifesta a sua solidariedade para com os motivos que levam os trabalhadores da administração pública a recorrerem a esta última forma de luta laboral e saúda em especial os profissionais de saúde implicados”, afirma num comunicado publicado no ‘site’.
Tal como em situações anteriores, o SIM não emitiu um pré-aviso específico de greve, mas a orientação que dá aos seus associados é a de que “todos os médicos, independentemente do seu vínculo contratual e da área de exercício profissional, podem aderir a esta greve desde que o respetivo pré-aviso dela não exclua as carreiras especiais”.
Perante a “previsível ausência de assistentes técnicos aderentes à greve”, o SIM recorda as suas orientações, segundo as quais “não deve nem pode haver consultas médicas sem assistentes técnicos”. “Qualquer tentativa de imposição aos médicos de realização de consultas sem assistentes técnicos e, portanto sem o registo administrativo de contacto (RAC), deverá ser denunciada ao SIM, que atuará na defesa dos médicos seus associados com todos os meios ao seu dispor”, lê-se no documento.
A Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), da UGT, e pela frente Comum, da CGTP, convocou uma greve nacional da função pública para dia 31, convergindo com outras organizações sindicais contra a proposta de aumentos salariais de 0,3%.
As outras organizações que aderiram à greve são a Federação dos Sindicatos da Administração Público (Fesap), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica.