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Universidade de Aveiro recebe 365 mil euros para investigação em neurociências

LUSA
02-06-2020 16:39h

A Fundação Ilídio Pinho anunciou hoje que atribuiu 365 mil euros à cátedra “Ilídio Pinho em neurociências" da Universidade de Aveiro, para financiar a investigação das doenças de Parkinson e Alzheimer.

Segundo explica a Fundação em nota de imprensa, “o objetivo da investigação, no âmbito das células dendríticas é perceber de que forma o sistema imunitário é influenciado por doenças inflamatórias”.

Por outro, acrescenta, visa obter mais conhecimento e resultados “que possam contribuir para encontrar soluções para os males cerebrais terríveis que afetam inúmeras pessoas, no âmbito do Parkinson, Alzheimer e outras demências que as diminuem na sua condição humana”.

“Os resultados da investigação irão permitir introduzir soluções inovadoras para a melhoria da qualidade de vida da população, beneficiando, desta forma, os serviços de saúde em Portugal e no mundo”, refere.

O empresário Ilídio Pinho justifica que a Fundação com o seu nome se “revê com sentido de utilidade” nessa cátedra em neurociências degenerativas.

“Os desenvolvimentos e os progressos que têm vindo a ser tomados, e outros que se esperam, estão enquadrados naquilo que são os princípios da Fundação, ao contribuírem para que o desenvolvimento da ciência seja um fator de valorização humana”, salienta Ilídio Pinho, citado no comunicado.

Integram o projeto de investigação Jens Wiltfang, vice-presidente do centro de investigação clínica de Göttingen, Philippe Pierre, imunologista e diretor de investigação no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) em França, e Evelina Gatti, coordenadora de investigação nesse mesmo centro.

A Universidade de Aveiro promoveu, no dia 27 de maio, um 'workshop' online com os investigadores que detêm a cátedra, através da plataforma “Zoom”, moderado pelo seu vice-reitor Artur Silva, em que partilharam os resultados da investigação que têm feito no âmbito das células dendríticas e de doenças inflamatórias, no Parkinson, e na investigação da validação de indicadores de alguns estados de doença, como é o caso do Alzheimer.

Ilídio Pinho, no encerramento, destacou a importância de se procurarem “soluções preventivas para as doenças e não curas para os doentes, contribuindo, dessa forma, para o prolongamento saudável da vida”.

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