O projeto "Gestão e Reabilitação do Utente com Dor Crónica em Isolamento Social" foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de estágio avançado em Fisioterapia, por António Curto, Nuno Henriques e Rodrigo Duarte, todos estudantes da licenciatura em Fisioterapia da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) de Castelo Branco.

"Prevê a realização de diversas sessões de acompanhamento via videoconferência (tele-reabilitação), onde o principal foco serão os fatores psicossociais que poderão influenciar a perceção e catastrofização da dor, inerente a cada participante nesta iniciativa", explica, em comunicado, o IPCB.

A instituição adianta que a utilização de meios digitais garante o acompanhamento da comunidade, ultrapassando a impossibilidade de intervenção presencial devido ao panorama atual de pandemia da covid-19.

"Após a análise conjunta das perceções do utente em relação à sua dor, e como esta o influencia nas suas atividades diárias, são desenvolvidas estratégias para que este consiga gerir a sua própria condição de saúde, dando-lhe ferramentas para poder tomar decisões conscientes e informadas", lê-se na nota.

O objetivo do projeto, sob a orientação de dois fisioterapeutas, é acompanhar a comunidade com dor crónica, uma das condições de saúde com maior incidência e prevalência a nível mundial.

O trabalho realizado pelos estudantes é acompanhado por um dos docentes responsáveis pelo projeto e a participação é gratuita e aberta a toda a comunidade que apresenta dor há mais de três meses.