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Covid-19: CGTP e UGT defendem retoma com medidas de proteção aos trabalhadores

LUSA
29-04-2020 19:50h

A CGTP e a UGT defenderam hoje que a retoma da atividade laboral deve ser acompanhada de medidas que garantam a saúde dos trabalhadores e a segurança dos seus postos de trabalho e dos seus rendimentos.

As duas centrais sindicais deram conta da sua posição ao Governo na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS).

No encontro de hoje com os parceiros sociais, o Governo apresentou as perspectivas para uma retoma gradual e alívio das medidas de confinamento num conjunto de actividades.

Perante isso, a CGTP reivindicou a proibição de todos os despedimentos e a garantia da retribuição total aos trabalhadores.

O respeito pela lei e contratação colectiva e a obrigatória negociação com os sindicatos de quaisquer alterações à organização dos horários de trabalho ou outros direitos dos trabalhadores, foram outras das exigências apresentadas pela Intersindical.

A central sindical defendeu ainda que a retoma só pode ser feita com a garantia das condições de saúde, segurança e higienização dos locais de trabalho e distribuição dos necessários equipamentos de proteção individual pelas empresas. 

Para a Inter é também essencial que a oferta de transportes públicos seja feita em quantidade e com higienização frequente, para que os trabalhadores se possam deslocar sem risco de contágio.

A UGT apresentou um conjunto de medidas na reunião de Concertação Social que considera centrais para garantir a segurança, saúde e confiança dos trabalhadores num processo de reabertura e retoma da atividade, que deve ser gradual e acompanhado de monitorização.

A central sindical defendeu que o processo deve ser acompanhado por melhor proteção social e laboral para todos os trabalhadores e que deve haver uma aposta na formação profissional e nas políticas ativas de emprego.

O reforço do papel da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a garantia de não desregulamentação do mercado de trabalho são outras das reivindicações da UGT, que também defende a melhoria e adaptação da rede de transportes públicos.

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