Este resultado líquido corresponde a uma queda de 28,4% na comparação com o último trimestre do ano passado, refere a Hyundai Motor em comunicado, reportando que o lucro operacional bruto recuou 40,5% no período em análise e em termos homólogos, para 545 milhões de euros.

Já o lucro operacional de Hyundai aumentou 4,7%, face a igual período do ano passado, para 651 milhões de euros, enquanto a faturação subiu 5,6% em termos homólogos, para 19.090 milhões de euros.

No entanto, de um trimestre para o outro, a receita de vendas refletiu os efeitos da pandemia, pois a multinacional faturou menos 9% do que quarto trimestre do ano anterior.

Nos primeiros três primeiros deste ano, a Hyundai vendeu 904.746 veículos, menos 11% que no último trimestre do ano passado.

A queda na procura registada no primeiro trimestre verificou-se sobretudo na China, com as vendas a caíram 51%.

Em contrapartida, até março, as vendas na América do Norte, o principal mercado da Hyundai, aumentaram 17,2% em termos homólogos, o que permitiu atenuar a queda observada no mercado chinês.

No entanto, a queda na procura, generalizada a todo o mundo, levou a empresa a decidir interromper as operações na maioria das suas sete fábricas entre 30 de abril e 05 de maio.

A produção da multinacional já tinha sido afetada no início da pandemia, quando a Hyundai congelou temporariamente a sua atividade em várias unidades na Coreia do Sul devido à falta de componentes produzidos na China.

A propagação do vírus fez com que o grupo empresarial sul-coreano suspendesse a produção em algumas nas suas 10 fábricas no exterior do país, sendo que atualmente mantém fechadas as suas unidades nos Estados Unidos, Índia e no Brasil por causa da pandemia da cvid-19.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 593.500 doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (46.583) e mais casos de infeção confirmados (quase 840 mil).

Seguem-se Itália (25.085 mortos, em mais de 187 mil casos), Espanha (21.717 mortos, mais de 208 mil casos), França (21.340 mortos, mais de 155.800 casos) e Reino Unido (18.100 mortos, mais de 133 mil casos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.