O presidente do conselho de administração do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém (Setúbal), Luís Matias, reconheceu hoje existirem dificuldades em preencher as escalas na urgência da unidade de saúde.
O serviço de urgência médico-cirúrgica do HLA funcionou, entre as 20:00 de terça-feira e as 08:00 de hoje, com “uma equipa médica fortemente desfalcada”, o que levou o chefe de equipa, José Costa, a afixar um comunicado nas instalações a alertar os utentes para “os tempos de espera largamente ultrapassados”.
“Tratou-se de um ato isolado, que nada teve a ver com a administração, apesar de termos dificuldades em preencher as escalas de urgência, porque estamos muito dependentes de prestadores que quando faltam deixam-nos nesta situação”, disse hoje à agência Lusa o responsável do HLA e da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).
De acordo com o mesmo dirigente hospitalar, apesar dos constrangimentos, “não houve ocorrências e transtornos ao funcionamento da urgência e do hospital por terem afixado o comunicado durante algumas horas à revelia da administração”.
“O papel foi colocado por um profissional à revelia do conselho de administração e quando tivemos conhecimento mandamos retirar imediatamente”, indicou o presidente da administração da ULSLA.
Para funcionar dentro da normalidade, a urgência do Hospital do Litoral Alentejano necessita de um total de 17 médicos.