A ministra da Saúde, Marta Temido, garantiu hoje que as obras projetadas para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) vão concretizar-se "sem dúvida nesta legislatura".
"O Governo vai desencadear todos os esforços para que a obra que é necessária possa acontecer no mais curto espaço de tempo possível. Esta tem sido uma obra complexa, mas sem dúvida que nesta legislatura queremos concretizar", disse a ministra da Saúde.
Marta Temido, que falava aos jornalistas à saída de uma conferência no Centro de Reabilitação do Norte, gabou a "qualidade técnica dos profissionais" do CHVNG/E, admitiu que este estabelecimento de saúde "tem passado por algumas turbulências" e avançou que poderão existir novidades "na semana que vem", apontando que têm decorrido reuniões com o novo Conselho de Administração do hospital.
"Está garantido que o Governo vai desencadear as diligências necessárias para concretizar esta obra", disse a governante sem, no entanto, dar prazos ou datas.
A ministra da Saúde, que esta tarde participou na sessão de encerramento de uma conferência sobre aleitamento materno que decorreu no Centro de Reabilitação do Norte, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, falava ao lado do presidente da Câmara local, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues que no dia 29 de outubro avançou que a fase C de obra custará cerca de 60 milhões de euros e "poderá estar no terreno" em 2021.
"Temos de ter um hospital de referência e Gaia será o hospital de referência a sul do rio Douro. Recentemente, ainda antes da tomada de posse do Governo, tive oportunidade de falar sobre isto com o senhor primeiro-ministro", disse Eduardo Vítor Rodrigues que falava à margem da apresentação sobre o orçamento municipal para 2020.
Já nos documentos distribuídos aos jornalistas nesse dia lê-se que a fase B da obra do Hospital de Gaia estará concluída em março de 2020.
Em causa uma obra que se traduz numa nova urgência e em novas enfermarias.
Quanto à fase C, nos mesmos documentos lê-se que está "atualmente com programa funcional e projetos das especialidades" e que a estimativa de custos é de cerca de 60 milhões de euros.
"Esta fase poderá estar no terreno em 2021", referiu Eduardo Vítor Rodrigues, enfatizando que o hospital é "a menina dos olhos" da sua gestão autárquica, razão pela qual se comprometeu com o Governo em comparticipar as obras da fase C, à semelhança e no mesmo valor do que fez na fase B, com três milhões de euros.