Moçambique conseguiu aumentar em 2018 o número de partos assistidos em unidades de saúde em todas as 11 províncias do país, segundo o novo anuário do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de cobertura subiu de 82,6% em 2017 para 87,1% num universo total de cerca de 1,2 milhões de partos no último ano.
A realização de partos sem assistência médica é um dos principais riscos de vida para as mães e bebés.
A província mais remota, Niassa, é a que tem os melhores dados: o número de partos institucionais (em maternidades) subiu para 87.142 superando o total de partos estimados para aquela província - o que fez com que a taxa de cobertura saltasse para 104,2%.
A província de Maputo, em redor da capital, registou a taxa de cobertura mais baixa: 50,2%.
As províncias mais populosas de Moçambique foram as que registaram mais partos em unidades de saúde em 2018: Nampula (231.080) com uma taxa de cobertura de 95,6%, Zambézia (195.644) com 84,2% e Tete (104.573), 82,1%.
O anuário estatístico do INE moçambicano foi divulgado na segunda-feira no seu portal na Internet e consultado hoje pela Lusa.
A publicação reúne dados de 2018 de âmbito social e económico.
Entre outros dados, o anuário indica que a esperança de vida ao nascer é de 53,7 anos, a taxa bruta de natalidade é de 37,9 por cada 1.000 habitantes/ano e que a taxa de mortalidade infantil fixa-se em 67,3 crianças por cada 1.000.
A população total de Moçambique é de 27,9 milhões de habitantes, segundo o mais recente censo de 2017.