SAÚDE QUE SE VÊ

Reparada avaria no equipamento de TAC do hospital de Viana do Castelo

LUSA
04-11-2019 16:07h

O equipamento de TAC do hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, voltou a funcionar no sábado, pelas 16:00, depois de reparada uma avaria que, na quarta-feira, fez parar o aparelho, informou hoje aquela unidade.

Segundo dados revelados hoje à agência Lusa, pelo presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, durante o período paragem do aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC), 68 doentes que necessitaram de realizar o exame foram transportados da unidade de Viana do Castelo para o hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, a cerca de 30 quilómetros de distância, e regressaram à unidade situada na capital do Alto Minho.

Franklim Ramos referiu que, durante os quatro dias de inoperância do aparelho TAC, foram encaminhados para a unidade de Ponte de Lima, cerca de 17 doentes por dia".

"Foram assegurados a todos os doentes cuidados assistenciais", referiu.

Na sexta-feira, em declarações à Lusa, o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos explicou que as avarias frequentes daquele aparelho "relativamente novo, estão relacionadas com a utilização intensiva, uma vez que é a única resposta aos pedidos com origem no serviço de urgência, consulta externa e internamento".

"O aparelho de TAC trabalha 24 horas por dia", reforçou Franklim Ramos.

O responsável reafirmou a intenção de adquirir, no próximo ano, mais um aparelho de TAC para o hospital de Viana do Castelo, tal como já tinha equacionado em agosto de 2018, quando confrontado com um requerimento da ex-deputada do CDS-PP na Assembleia da República, Ilda Araújo Novo, ao Governo, sobre as avarias dos dois equipamentos de TAC disponíveis no distrito de Viana do Castelo.

Na altura, o presidente do conselho de administração da ULSAM adiantou "estar prevista no plano de investimentos para 2019, a aquisição de um segundo TAC" para Viana do Castelo.

Franklim Ramos admitiu os "transtornos" a que os doentes estão sujeitos, mas sublinhou que "o importante é que seja assegurada a assistência em saúde".

"Se fosse um doente de Melgaço - a aproximadamente 100 quilómetros de distância de Viana do Castelo - também teria de vir ao hospital de Viana do Castelo ou a Ponte de Lima. Temos noção que causa transtornos aos doentes, mas continuamos a assegurar a assistência em saúde, garantindo o transporte com acompanhamento médico".

A ULSAM integra os hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, 13 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, servindo uma população residente superior a 250 mil pessoas.

No total, a ULSAM emprega mais de 2.500 profissionais, entre eles, 501 médicos e 892 enfermeiros.

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