“Não quero limitar as liberdades por um segundo a mais do que o absolutamente necessário”, disse o primeiro-ministro, Andrej Babiš, aos deputados, em Praga, citado pela agência France-Presse.

O líder do executivo acrescentou que, “infelizmente, a situação é grave” e, por isso, não consegue prometer que “esta é a última vez” que pede o prolongamento do estado de emergência.

Babiš tinha pedido o prolongamento até 11 de maio, mas 90 dos 101 deputados votaram um prazo mais curto, até 30 de abril.

O estado de emergência foi declarado em 12 de março, por um período de um mês.

O estado de emergência aprovado na República Checa permite a imposição de restrições à circulação da população e desburocratiza a compra de materiais e equipamentos médicos.

Os estabelecimentos de restauração permanecerão encerrados até ao final do mês.

A República Checa, um país com cerca de sete milhões de habitantes, registou até hoje 4.944 casos de infeção pela doença provocada pelo SARS-CoV-2 e 88 mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos.