Desde que foi oficialmente registado o primeiro caso de infeção por SARS-CoV-2 no país, um dos mais pobres de África e que entre 2014 e 2016 foi duramente afetado pelo ébola, com mais de 4.800 mortos, a Libéria tem notificados 10 casos, três dos quais já curados, segundo o Ministério da Saúde liberiano.

A primeira morte, hoje anunciada, é de um homem de 72 anos.

Quando foi registado o primeiro caso, o Presidente da Libéria, George Weah, afirmou, numa mensagem ao país, que o novo coronavírus “é a ameaça mais importante à saúde e bem-estar dos liberianos desde a epidemia de ébola”.

A Libéria proibiu desde então a entrada no país aos viajantes provenientes dos países mais afetados pela pandemia ligada ao novo coronavírus.

África é, até ao momento, uma das regiões do mundo menos afetada pela pandemia, com 7.744 casos e 323 mortos, segundo números oficiais.

Surgido em dezembro, na China, o vírus já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 59 mil das quais morreram.