A estrutura hospitalar foi distribuída por dois pavilhões e nela funcionarão profissionais de saúde com material hospitalar para "colocar em funcionamento, em caso de necessidade, uma unidade avançada disponível para acolher utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", lê-se na nota de imprensa.

"As 63 camas, distribuídas por 11 enfermarias (antigas salas de aula) e dois pavilhões (A e B), estão disponíveis para receber, em situação de emergência, doentes referenciados pelo SNS sob coordenação do Centro Hospitalar do Médio Ave e das autoridades de saúde", acrescenta a comunicação.

Citado pelo comunicado, o presidente da câmara, Alberto Costa, disse que "em diálogo permanente com as autoridades de saúde, segurança social, agentes da proteção civil, presidentes de junta de freguesia, paróquias, empresas, entre outras entidades", têm vindo "a consensualizar um conjunto de medidas consideradas adequadas ao momento de saúde pública que se vive no país e no município".

"Como já se percebeu, o combate à pandemia não é uma corrida de 100 metros, mas antes uma longa maratona, para a qual temos todos de estar preparados e mobilizados, para que possamos estar também todos a remar no mesmo sentido, que é o de defender as populações e enfrentar com todos os meios ao nosso alcance a doença", defendeu o autarca.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9.886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).

Dos infetados, 1.058 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.